Curitiba foi a segunda capital com a maior alta no preço da cesta básica, no mês de agosto, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada na terça-feira (4). A variação foi de 4,69%, perdendo apenas para Florianópolis, onde os alimentos ficaram 10,92 % mais caros. Ao todo são pesquisados os preços em 17 capitais do país.
Os alimentos que puxaram a alta foram a banana, que ficou 18,97% mais cara e o tomate, com variação de 13,42%. O terceiro item, dos 13 que integram a lista, com maior variação foi a batata, cujo preço subiu 5,15%. O único produto que ficou mais barato para os consumidores de Curitiba foi a manteiga, queda de 5,45%.
Para adquirir os alimentos considerados essenciais para a sobrevivência humana, o curitibano gastou, em agosto, R$ 280,57. Para quem ganha um salário mínimo, o valor corresponde a 43,09% da renda. Em julho, a cesta básica custou R$ 268,00.
Ainda que a capital paranaense tenha registrado a segunda maior variação, ao se analisar o preço da cesta básica, a cidade cai para o meio da tabela. Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, tem a cesta básica mais cara entre as capitais, R$ 308,27.
A pesquisa é realizada mensalmente e também é feita uma perspectiva de quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades de uma família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. De acordo com o Dieese, a remuneração mínima deveria ser R$ 2.589,78. Atualmente, é de R$ 622.
Fonte: G1