Sindicato diz que o sistema de transporte de Curitiba passa por crise

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana publicou, no último domingo (30), uma nota paga no jornal Gazeta do Povo na qual afirma que o sistema de transporte coletivo da capital paranaense vive a pior crise da história.

O sindicato faz críticas à Urbanização de Curitiba (Urbs), que administra o sistema. Diz que a autarquia determinou que as empresas investissem R$ 600 milhões nos novos ônibus biarticulados, conhecidos como Azulões, porém, segundo o sindicato, parte da frota está parada nas garagens porque as canaletas – via exclusivas para ônibus – não foram adaptadas.

Ainda em nota, o sindicato afirma que o Fundo de Urbanização não cobre os custos do sistema, que são altos por culpa da Urbs. Além disso, o sindicato avalia que o sistema de bilhete eletrônico usado na cidade é o pior e o mais caro existente no país. As empresas estimam que a tarifa técnica deveria ser R$ 3,10. Atualmente ela é R$ 2,898, quase R$ 0,30 a mais do que a tarifa cobrada dos usuários, R$ 2,60.





As críticas ao sistema de transporte ocorrem na véspera da posse do prefeito eleito, Gustavo Fruet (PDT), e também próximo à data-base dos motoristas e cobradores de ônibus que é em fevereiro.

A questão do transporte público é um dos temas mais sensíveis para próxima gestão. Após o primeiro encontro com o governador Beto Richa (PSDB), depois das eleições de outubro, Fruet falou sobre o subsídio pago pelo governo estadual para o transporte público de Curitiba. Ele pede a renovação do convênio. Por outro lado, Richa não garantiu a prorrogação.

Nenhum diretor do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba foi localizado para comentar a nota. E Fruet, por meio da assessoria de imprensa, informou que só depois da posse irá conversar com o presidente indicado para a Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, e então, comentar as declarações dos empresários.

Fonte: G1





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