O governo do Paraná aderiu oficialmente nesta quarta-feira (16) à estratégia da Organização Panamericana de Saúde (Opas) para monitorar fatores comportamentais que contribuem para o desenvolvimento e agravamento de doenças.
O modelo começa a ser implantado na cidade Curitiba, escolhida pela Opas para ser o primeiro laboratório brasileiro de inovação no manejo de condições crônicas de saúde a partir das unidades básicas de atendimento.
Caberá à Secretaria de Estado da Saúde levar a experiência a outros municípios do Paraná.
Carta de intenções que formaliza a adesão à estratégia foi assinada pelo secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto; pelo prefeito de Curitiba, Luciano Ducci; pelo secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso; pela representante da Opas, Neide Glória Garrido; e pelo reitor da PUC, Clemente Ivo Juliatto.
Na prática, Curitiba passa a ser oficialmente o centro de monitoramento e abordagem dos fatores comportamentais que, quando não modificados pela população, contribuem para o desenvolvimento e o agravamento de doenças como diabete, que afeta 11% da população a partir de 40 anos; pressão alta, incidente na faixa a partir dos 30 anos; e depressão, que acomete entre 4% e 11%.
Apenas a diabetes e a pressão alta atingem a 277 mil curitibanos, dos quais 190 mil usam a rede pública de saúde. Por isso, o controle eficiente dessas doenças é considerado pelo Ministério da Saúde como um desafio a ser vencido.
Fonte: parana-online.com.br