Empresas de coleta de lixo de Curitiba não recebem há seis meses

A prefeitura de Curitiba não paga as empresas responsáveis pela coleta de lixo na cidade há seis meses. De acordo com a administração municipal, a dívida ultrapassa os R$ 72 milhões, sendo que R$ 58.340.592,91 milhões são referentes aos últimos seis meses e R$ 13.742.822,83 milhões vencerão em janeiro.

A informação foi divulgada na ultima quinta-feira (17), após uma reunião para definir o futuro da coleta e tratamento de lixo na capital paranaense. A nossa reportagem , o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima, afirmou nesta sexta-feira (18), que por enquanto não existe uma previsão para o pagamento.

Conforme decreto assinado pelo prefeito Gustavo Fruet, todos os contratos da administração municipal estão sendo reavaliados e, apenas após este procedimento, se o contrato não sofrer alterações, os credores vão receber.

O futuro do lixo
Segundo Lima, nesta primeira reunião foi reforçada a visão de que a cidade optou pelo desenvolvimento sustentável. Isso significa, complementou o secretário, que deve haver mudanças. Ele afirmou que metade do lixo, que é enterrado nos dois aterros sanitários, poderia ser transformada em recursos. “Pode ser separado, processado e transformado em recursos para que a cidade se torne referência em sustentabilidade”, declarou Lima.





Para que isso saia do discurso e se torne realidade, de acordo com o secretário, a prefeitura pretende ampliar as atividades do programa Ecocidadão – de corporativas de coletores de recicláveis – aumentar a participação dos carrinheiros e também estimular a população a se tornar sócia neste projeto de desenvolvimento sustentável.

Imbróglio judicial
O lixo de Curitiba e dos 20 municípios que integram o consórcio intermunicipal de lixo é encaminhado para dois aterros licenciados, um na Fazenda Rio Grande e outro na Cidade Industrial de Curitiba. Os locais são provisórios, já que desde 2007 tramita na Justiça a licitação para a contratação do local de disposição final do lixo. “Até hoje está na Justiça com uma dezena de recursos. Estamos fazendo agora uma avaliação desta situação jurídica para ver as possíveis ações e alternativas”, explicou o secretário.

Fonte: G1





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