Índice de Preços desacelera em Curitiba, mas segue em alta

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Curitiba desacelerou em fevereiro, em relação ao índice do mês anterior. Apesar de ter registrado alta de 0,46%, o resultado ficou abaixo do 0,79% registrado em janeiro, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O IPC leva em conta famílias que recebem de um a 40 salários mínimos.

O resultado, que foi divulgado nesta terça-feira (12), mostrou ainda que em relação ao mesmo mês e 2012 houve aumento de 0,06%. Com o índice, o acumulado do ano subiu para 1,26%, um patamar superior ao do mesmo período do ano anterior, quando o IPC dos dois primeiros meses do ano foi de 0,62%.

Caiu
A desaceleração registrada foi atribuída, principalmente, aos grupos Habitação, Artigos de Residência, Vestuário e Comunicação, segundo o Ipardes.  No grupo Habitação, o principal fator responsável para o índice de -0,57% foi a queda na tarifa de energia elétrica residencial.

O grupo vestuário teve queda de 0,5%, reflexo das ofertas de “produtos de verão”, segundo o Ipardes. Entre os produtos que ajudaram a baixar o índice estão blusas e camisas femininas, vestido adulto, sandália feminina e calça masculina. O grupo Comunicação teve queda de 0,26%, puxada principalmente pela queda nos preços dos telefones celulares. Os Artigos de Residência ainda tiveram queda de 0,07%, reflexo da queda dos preços de microcomputadores e notebook.





Subiu
Em contrapartida, o aumento de 1,59% dos preços no grupo Alimentos na cidade de Curitiba e Bebidas contribuiu para a manutenção da alta do IPC. De acordo com o Ipardes, o setor vem pressionando o índice em Curitiba desde o segundo semestre de 2012. Em fevereiro, contribuiram para o índice o tomate a a batata doce.

O grupo Despesas Pessoais também apresentou elevação considerável, de 1,52%, com contribuição relevante dos serviços de empregada doméstica e de diarista. O grupo Educação teve taxa de 0,97%, registrando baixa em relação ao mês anterior. Seguraram a alta os cursos de idiomas e de informática. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais apresentou índice de 0,77%, com evidências nos preços de plano de saúde e de medicamentos anti-hipertensivos.

Por sua vez, o grupo Transporte teve índice de 0,34%, puxado pela alta dos preços da gasolina, dos automóveis e motocicletas zero quilômetro e o álcool combustível.

Fonte: G1





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