Professores da UTFPR negam acordo e greve permanece em Curitiba

Os professores do campus de Curitiba da Universidade Tecnológica Federal do estado do Paraná (UTFPR) decidiram, em assembleia, na quinta-feira (6), manter a greve que começou em 17 de maio caracterizando-se como a maior da história da instituição. Dos 210 docentes presentes, 78 votaram pela continuidade da mobilização, 29 contra e dois se abstiveram.

De acordo com a UTFPR, a paralisação permanece também nos campi de Campo Mourão e Toledo.

Durante a semana passada, docentes dos campi de Apucarana, Cornélio Procópio, Dois Vizinhos, da cidade de Londrina, Medianeira e Pato Branco deliberaram pelo fim da mobilização. Em Apucarana, Cornélio Procópio, Londrina e Medianeira as aulas reiniciarão na segunda-feira (10). Em Dois vizinhos, na quarta-feira (12), e, em Pato Branco, na segunda-feira (17). Os alunos de Guarapuava retornaram às aulas na quinta-feira, 6. Para atender este público, o reitor da URFPR, Carlos Eduardo Cantarelli, decidiu aprovar o retorno das atividades acadêmicas.





A decisão foi tomada ad referendum do Conselho Universitário por se tratar de uma situação de urgência e de interesse da Universidade. A decisão será apreciada e votada pelo Conselho na próxima reunião.

No caso do campus de Francisco Beltrão, o futuro dos universitários e professores será decidido hoje (10), data em que foi convocada a assembleia.  Em Ponta Grossa, a assembleia será na amanhã, terça-feira (11).

Sem negociação

O Ministério da Educação diz que as negociações com os professores estão encerradas desde 3 de agosto, quando a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinou o acordo com o governo. O ministro Aloizio Mercadante quer a reposição integral das aulas.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) é a entidade que representa o maior número de universidade federais do país e não aceitou a proposta do governo. O sindicato pediu o retorno das negociações e apresentou uma contraproposta.

Fonte: G1





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