Edifício do TJ-PR, em Curitiba, é evacuado após relato de tremor

O edifício de 30 andares, onde funcionam escritórios do Tribunal de Justiça do estado do Paraná (TJ-PR) e da Sadia, no bairro Alto da Glória, em Curitiba foi evacuado por volta das 10h de ontem (24), segundo informações da Polícia Militar (PM). O prédio fica na Rua Mauá na esquina com a Avenida João Gualberto.

De acordo com Leandro Luiz Cordeiro Santana, que trabalha no 10º andar do edifício, ele ouviu barulhos como se copos ou garrafas de vidro estivessem se quebrando. Mas, segundo Santana, uma funcionária do 9º andar relatou que viu o chão tremer e as lajotas do piso começarem a rachar.

Aline Pimentel, que trabalha no 9º andar, contou que primeiro ouviu um barulho como se um computador estivesse caindo. Mas depois percebeu que as lajotas do piso sob a mesa dela estavam estalando. Ela relatou que da mesa onde ela trabalha até uma janela são cerca de cinco mestros e todas das lajotas desse local estalaram.

Os bombeiros informaram que algumas lajotas do piso do 9º andar começaram a levantar, o que assustou as pessoas e elas chamaram o Corpo de Bombeiros. Os brigadistas da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) passaram por todos os andares pedindo que as pessoas deixassem os postos de trabalho. Não houve alarde ou tumulto, pois a maioria delas pensou se tratar de um treinamento.

Os funcionários do edifício se acumulam nas calçadas e no estacionamento.





Em entrevista ao G1, a tenente Carolina Alice de Castro disse que não foram encontradas rachaduras no 9º andar, apenas algumas lajotas levantadas, o que foi considerado normal, decorrente de dilatação térmica. A tenente afirmou que a estrutura do edifício não corre risco.

Às 11h40, após avaliação de engenheiros da Comissão de Segurança de Edificação de Imóveis (Cosedi), da Prefeitura de Curitiba, o edifício foi liberado. A comissão confirmou que a variação de temperatura provocou rachaduras e desprendimentos das lajotas, mas que isso não compromete a estrutura. Os trabalhadores já voltaram a entrar no edifício.

O diretor do Departamento de Engenharia do TJ-PR, Cornelius Unruh, esteve no local e informou que futuramente o prédio, que hoje também cede espaços a duas empresas corporativas, deve ser ocupado exclusivamente por funcionários do Tribunal. Mas antes disso, o edifício vai passar por uma reforma.

Fonte: G1





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