Sindicato diz ser inviável construir moradias populares em Curitiba

Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR) afirma que está difícil encontrar terrenos para a construção de moradias populares, em Curitiba. Isso porque, com a valorização das áreas e com as determinações do Programa Minha Casa, Minha Vida, os empreendimentos se tornam caros na avaliação dos investidores.

Pelo programa do governo federal, o imóvel deve custar máximo de R$ 150 mil e os prédios não podem ter mais do que quatro pavimentos. Em um terreno, é possível construir um prédio de 20 andares e 80 apartamentos. Na mesma área, pelo Minha Casa, Minha Vida, o prédio teria quatro pavimentos e 40 apartamentos. Se o terreno custar R$ 1 milhão, no prédio de 20 andares, este valor representaria R$ 12.500 por apartamento. No prédio menor, o preço do terreno dividido pelo número de apartamentos seria o dobro R$ 25 mil.





“Essas áreas foram ficando cada vez mais escassas e por isso tiveram um aumento muito grande nos últimos anos”, afirmou o diretor do Sinduscon-PR, Erlon Ribeiro.

Com os terrenos em Curitiba cada vez mais raros e caros, a saída que as empresas estão buscando é construir os imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida na Região Metropolitana.

Um conjunto residencial em Almirante Tamandaré dever ser entregue em fevereiro deste ano. Ele tem apartamentos de dois e de três quartos. A construtora, que trabalha com imóveis do programa do governo, tem projetos similares em outros três municípios vizinhos da Grande Curitiba.

“Como o programa Minha Casa, Minha Vida ele tem um valor final de venda limitado -e deve ser limitado- o custo do terreno é muito importante, então, na Região Metropolitana ainda se encontra terrenos com um custo mais barato em que você consiga edificar dentro do Minha Casa, Minha Vida”, explicou Newton dos Reis Neto, diretor da construtora.

Fonte: G1





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