Peça ganha destaque no Festival de Teatro de Curitiba após uma polêmica

A apresentação ao ar livre e de graça no calçadão da 15 de Novembro, a principal e mais movimentada rua do centro de Curitiba, já seria garantia de  público, mas o espetáculo atrai muita gente principalmente pelo desfecho.

Durante uma hora, os atores da peça “Azar” vão envolvendo o público, que dança na cidade de Curitiba, canta e participa do jogo que define se os atores vão ou não tirar a roupa no final do espetáculo.

Em uma das apresentações, chegou a ter confusão com a polícia, que impediu que os atores ficassem nus. Houve bate-boca. “Eu me senti sem o meu direito de me expressar livremente”, afirma Lana Reider, atriz.





O grupo “Erro”, de Santa Catarina, chegou a contratar uma advogada para assegurar o final da peça na última apresentação, ontem à noite, no Festival de Teatro de Curitiba.

“Pelo código penal, o atentado violento ao pudor não existe mais, o que poderia caracterizar seria a prática de ato obsceno, mas não houve a intenção, a intenção do grupo é absolutamente artística”, explica Carolina Paese, advogada do grupo.

Parte do público esperava que na última cena os atores tirassem a roupa como previa um dos quatro finais possíveis para o espetáculo, mas não foi isso que aconteceu.

Na cartada final, o público não deu sorte. Os policiais, que ameaçavam prender os atores caso ficassem nus, nem esperaram a peça terminar.

Fonte:G1





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