Em Curitiba, família comemora recuperação de menino transplantado

Um mês após João Victor Ludwig, de um ano e seis meses, fazer um transplante de medula óssea em Curitiba, a família comemora os resultados. “Vendo ele no estado que ele estava e vendo hoje, Meu Deus! Para mim é tudo, é a minha maior alegria”, diz a avó Luciana Anchau.

A criança que com sete meses manifestou a rara síndrome Wiscott-Albrich alcançou a possibilidade de cura através do sangue de um cordão umbilical trazido do exterior. Com compatibilidade de mais de 90%, João Victor ainda teve que enfrentar a greve dos técnicos do Hospital de Clínicas (HC) de Curitiba. O transplante foi adiado pela paralisação, mas com o estado de saúde de João piorou, ele foi internado às pressas para então receber o sangue.

O transplante realizado no dia 13 de agosto trouxe “vida nova” para a criança, segundo a avó. “A gente olha para ele e nem dá para acreditar. Ele está muito esperto, não tem mais dor”.





A recuperação do menino surpreendeu os médicos e ele recebeu alta dez dias antes do previsto. Desde então, João Victor se recupera com a mãe e a avó em um apartamento alugado ao lado do hospital.

“Nós moramos na cidade de Florianópolis e desde novembro do ano passado fazemos o tratamento aqui no HC, em Curitiba. Mas desde julho nos instalamos aqui. Agora todos os dias ele tem que ir ao hospital para fazer o acompanhamento”, explicou Luciana.

Durante um período de risco, de 100 dias após o transplante, João Victor passa quatro horas no hospital em uma sala isolada para recuperar a imunidade, fazer exames e para que os médicos possam acompanhar a evolução do quadro clínico.

A nova espera é para poder passar o Natal em casa, com os demais parentes, e compartilhar a felicidade. “É a nossa maior alegria, cada dia é um dia melhor, para ele e para nós. É através desse cordão ele vai ter a vida”, contou a avó.

Fonte: G1





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